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Coroa de Gondor


A coroa de Gondor tinha o formato de um capacete alto e era toda branca, tinha as asas laterais de madrepérola e prata, semelhantes às de uma ave marinha, pois esse era o emblema dos reis que tinham vindo pelo mar. Sete diamantes adornavam o diadema, encimado por uma única pedra cuja luz subia como uma chama.

Este era o Elmo que Elendil usava em batalhas, uma vez que o rei supremo dos reinos numenoreanos no exílio usava como coroa a Elendilmir, uma pedra branca presa à fronte por uma fita de prata. Provavelmente Elendil usava o seu Elmo na Guerra da Última Aliança, quando juntamente com Gil-galad, derrubou Sauron, o que custou a vida a ambos.

Mas o seu filho Isildur levou para Gondor a urna com o corpo do seu pai, e no Monte de Amon Anwar (o Monte do Temor), que ficava no centro das terras de Gondor, ergueu-lhe um túmulo que passou a ser também um Santuário, onde só podiam ir os Herdeiros de Elendil. Isildur entregou o reino de Gondor a Meneldil, seu sobrinho, e partiu para Arnor, onde seria rei e, como tal, usaria a Elendilmir; portanto, o Elmo de Elendil ficou em Gondor, onde passou a ser usado como uma coroa pelos seus reis.

No tempo de Hyarmendacil, o “Vencedor do Sul”, o poderio de Gondor estava no seu auge; e Atanatar Alcarin, seu filho, viveu num esplendor tão grande que se dizia: “as pedras preciosas, em Gondor, são pedrinhas para as crianças brincarem”. É natural que nesta altura o Elmo tenha sido adornado mais ricamente; talvez com os sete diamantes, como um símbolo das Palantir.

Quando Eärnur era rei de Gondor, o Senhor de Morgul desafiou-o para um combate singular por duas vezes: a primeira vez, Mardil, o bom Mordomo conseguiu conter a ira do rei; mas quando, sete anos mais tarde, em 2050 da 3ª Era, o desafio foi repetido, Eärnur deixou a sua coroa sob o túmulo de Eärnil, seu pai, e partiu com uma pequena escolta de cavaleiros para a porta de Minas Morgul. Nunca houve notícias de nenhum deles; em Gondor, pensou-se que o desleal inimigo estendera uma armadilha ao rei, e a partir daí passou a governar o Mordomo “em nome do rei, até ele voltar”. E a Coroa de Gondor repousou na Casa dos Mortos, onde Eärnur a deixara, durante 969 anos, até à coroação de Aragorn, a 1 de Maio de 3019.

Nesse dia, Faramir mandou buscar a Coroa de Gondor a Rath Dínen, a Rua Silenciosa onde ficava a Casa dos Mortos, e a pedido de Aragorn, Frodo trouxe-lhe a coroa e Mithrandir colocou-a na cabeça de Aragorn, que repetiu as palavras que tinham sido ditas por Elendil quando chegara à Terra Média:

“Et Eärello Endorenna utúlien. Sinome maruvan ar Hildinyar tann’Ambar-metta!”

“Do Grande Mar para a Terra Média vim. Neste lugar viverei, e os meus herdeiros, até ao fim do mundo!

 

Projecto da antiga comunidade Tolkienianos Portugal

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